Canso-me de não ter tempo para me cansar.
De não ter tempo de esgotar todas as forças.
De não ter tempo para acabar, mas essencialmente tempo para começar.
O tempo que é tão milagroso e a que temos direito… não existe;
Para mim.
É o que é, fugazmente.
Foi-mo, repentinamente.
Quero-me e não me tenho.
Quero-me para me oferecer.
E no fundo, fujo deste embrulho que é a vida,
Com vista a desembrulhar-me do que não quero.
A fazer do inexistente o meu próprio presente.
E acabo, acabada, por aceitar a inexistência do tempo,
Sem que para isso tenha de começar, terminar ou perpetuar…
Simplesmente, inexisto.
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1 comentário:
a efemeridade do ser vs perenidade do humano. pode ser dificil.
gostei bastante.
beijinhos
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